É fato que as agências de Fomento, incluindo a que “financionou” essa tese tem exigido mais quantidade do que qualidade de seus programas de pós-graduação. É fato também que os programas de pós-graduação se integraram nessa dinâmica, repassando toda a pressão exercida por tais agências para seus orientandos. A pressão conduziu a uma redução drástica do tempo de trabalho financiável, repassando ao pesquisador metas inalcansáveis na produçao do conhecimento, principalmente no que se refere as humanidades. Mais qualidade e menos quantidade, não representa, nenhum tipo de solução. Isso seria retroceder anos de políticas públicas. O financiamento de um projeto de pesquisa precisa ser melhor gerenciado e distribuido de maneira equitatitiva. Um trabalho que pretende estudar conceitos complexos como o de capitalismo, por exemplo, exigem mais tempo de estudo, além de exigir uma bibliografia mais densa do que outros tipos de recorte, assim como existem projetos que necessitam de um trabalho de campo, requerendo outros tipos de financiamento.
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