A teoria do capitalismo de Estado é uma construção de tipo ideal. Isso quer dizer que tal diagnóstico não passa de uma mera conjectura. Chamar de Capitalismo de Estado é apenas uma preferência de seu criador, tanto que se pode chamar muitas outras coisas de capitalismo de Estado como: Sociedade gerencial, capitalismo administrativo, coletivismo burocrático, neo-mercantilismo, socialismo de Estado etc. O fato do Capitalismo ser de Estado não significa que o Estado seja o único dono do capital. Muito pelo contrário, o capitalismo de Estado é dominado pelos Rackets, e por isso ele é considerado o sucessor do Capitalismo Privado.     O papel do Estado é esconder o sitema dos Rackets. É fazer com que o privado tenha aparência de público, com que o interesse privado seja interesse geral. O lucro ainda tem papel significativo, mas não no sentido liberal de mercado. O lucro é um doença, uma artimanha para a manutenção do sistema de Racket. No Capitalismo de Estado, sua dominação não faz dele socialismo. Nesse tipo de Capitalismo, assim como, no Capitalismo performático – Link , o Mercado foi abolido, juntamente com as leis econômicas.   A lei da oferta e procura perdeu o seu status enquanto lei econômica.  O mercado é substituído pela planificação. Não se trata somente da intervenção do Estado, mas de uma mudança ontológica nos modos de produção e distribuição, que agora estaria á cargo do Estado. Uma das funções do Estado seria o emprego e a utilização de todos os recursos ocasionando a produção total em sua máxima eficiência. Ou seja, não se trata mais da demanda, e sim da produção e distribuição.